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Falange Missionária – Maya

Falange - Mayas - Templos do Amanhecer

História

          Salve Deus!

      Como Tia Neiva nos relata em várias aulas, a civilização Maya foi uma de nossas encarnações, quando viemos na península de Yucatã, no México, onde tínhamos um desenvolvimento material e científico superior ao de hoje, com amplo controle da energia atômica. Havia o Homem-Pássaro, que voava por todas as direções com um macacão especial, cheio de tubinhos energéticos.

          Entre os Mayas, grandes sábios recebiam instruções diretamente de Capela, tinham a Voz Direta e realizavam grandes fenômenos.

          As Amacês passavam sobre as cidades, projetando a energia de Capela para aquele povo e mantendo aquelas áreas livres de animais que naquela época aterrorizavam o homem.

          Essas Amacês traziam as instruções dos mentores, porém nunca atravessavam o neutrôm. Em sua ambição, os Mayas daquela era distante tentaram capturar uma das Amacês.

          A tentativa de capturar aquela Amacê produziu a desintegração de toda aquela civilização, razão pela qual, até os dias atuais, a história tradicional não sabe explicar a razão da extinção daquela civilização.

          A Clarividente não deixou uma História detalhada sobre a origem da Falange Missionária Maya, porém, no próprio canto das Mayas, em diversos acervos escritos e em áudio de Tia Neiva, encontramos elementos suficientes para ter uma trajetória sobre a Herança Transcendental das Mayas.

          Na Carta de Tia Neiva intitulada “Mayas de Yucatã”, a Clarividente nos afirma que esta tribo (Mayas) habitava todo o Continente Americano, e que foi denominada Mayas de Yucatã, conforme transcrito a seguir:

          “… Uma certa tribo que habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme civilização – povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã…”.

          Pela história tradicional, sabemos que a Península de “Yucatã”, “Iucatã” ou “Iucatão” é uma grande península do Continente Americano, que adentra ao oceano atlântico na América Central, constituindo-se no extremo sudeste do atual México, a oeste de Cuba e a nordeste da Guatemala, e que foi o berço das civilizações MAYA, OLMECAS, INCAS e ASTECAS. Assim, podemos afirmar que as nossa Ninfas Missionárias Mayas, em seu Canto, buscam heranças transcendentais de encarnações que viveram nas antigas civilizações Maya, Olmeca, Inca e Asteca.

          Resumindo a história tradicional, os Mayas surgiram primeiro e se estabeleceram na região que hoje corresponde ao México moderno. Em seguida, vieram os Olmecas, que também habitaram o México.

            Eles não construíram nenhuma grande cidade (talvez por isso tenham caído em relativo esquecimento), mas dominaram a região e formaram um povo próspero. Eles foram seguidos pelos Incas, no Peru moderno e, finalmente, surgiram os Astecas, que também se estabeleceram no atual México.

            As civilizações olmeca, maia, inca e asteca são algumas das maiores civilizações antigas da história, e mesmo assim sabemos muito pouco sobre eles, em comparação com outras partes do mundo.

            Todas as informações acima baseiam-se em textos de Tia Neiva e no próprio Canto das Ninfas Missionárias Mayas. Temos, por exemplo, uma citação de Tia Neiva sobre nossa encarnação como Mayas, transcrita no Evangelho do III Milênio na Voz de Koatay 108:

            “Nós vamos voltar a essa preparação. E vamos começar as vibrações, pra vocês tomarem conhecimento das horas dos dias, e quando vocês viviam, viviam certas épocas dos Jaguares, dos Mayas, vocês tinham como, como um Canto, entenderam?

            E vocês se seguravam nesses horários, inclusive faziam coisas maravilhosas, respeitando os horários do dia, aliás, as horas do dia, não é horário, é as horas, hora é outra coisa, né? Entenderam?”

            Exemplificando isso, os Mayas foram os criadores do “Calendário Maya”, um exemplo de contagem de tempo mais precisas e mais completas de sua época.

          Quando, no texto acima Tia Neiva relata: (“…vamos começar as vibrações, pra vocês tomarem conhecimento das horas dos dias, e quando vocês viviam, viviam certas épocas dos Jaguares, dos Mayas, …”) Ela estava se referindo ao “Relógio do Meu Sol Interior”, que mais tarde detalhou com maior precisão, sendo transcrito mais à frente.

          Temos, também, a transcrição da 2ª Aula do Curso Estrelas, que fala sobre a nossa encarnação como Mayas, ministrada pelo 1º Mestre Jaguar Trino Arakén em 31 de agosto de 1982 (em substituição ao Trino Tumuchy naquela aula):

            “Estamos substituindo o Mestre Tumuchy que, por motivo de força maior, não pode estar aqui conosco, hoje. … Os Mayas foram uma das ricas e tristes encarnações que nós tivemos.

            Nós nos desenvolvemos tanto que dominávamos o átomo, a energia atômica, com muito mais precisão do que hoje. Surgiu, nesta época, o Homem-Pássaro, que voava com a adaptação de pequenos tubinhos em seu corpo. Existiam grandes sábios que recebiam instrução de Capela, tinham a Voz Direta, emitiam, etc. Mas eles não se contentavam com isso. Eles queriam segurar, prender uma Amacê.

          Se achavam deuses, e se esqueceram de que, átomo por átomo, por Deus foram constituídos.

           Um belo dia, armaram uma cilada para prender uma Amacê, e foram todos desintegrados. Na civilização Maya existem, até hoje, o Templo do Sol, o Templo da Lua e os Quadrantes. A chamada rua dos Mortos, aqui, é dos vivos, isto é, do Mestre Sol e do Mestre Lua”.

          Assim, podemos afirmar que a Falange Missionária Maya foi conduzida até nós pela Clarividente pela herança daquela passagem nossa por essa terra, onde dispúnhamos de um conhecimento muito grande, o que acabou nos corrompendo e fazendo com que os nossos mentores nos recolhessem aos planos espirituais, para que não nos endividássemos aqui na terra.

          Tia Neiva detalha bem essas informações em uma carta que escreveu especificamente sobre a nossa passagem como Mayas, transcrita mais à frente.

          Por isso a Missionária Maya, em seu canto, diz que conheceu a ciência Cósmica, que promoveu a “Virgem do Sol” e que procura encontrar o brilho da jovem guerreira:

          “… Conheci a Ciência Cósmica, promovi a Virgem do Sol, sou também a alegria da lua.

                   Procuro, Jesus, encontrar o brilho da jovem guerreira, a Virgem do Sol!” …

          Para detalhar melhor aquele período de tempo em que se formaram algumas importantes civilizações, devemos considerar que os Mayas, os Incas e os Astecas foram povos que dominaram boa parte das Américas antes da chegada dos europeus ao continente, no século 16.

          A civilização maia foi a primeira a se consolidar como um império, atingindo o auge no final do século 9 – época em que o território maia se estendia do sul do México à Guatemala.

         No início do século 16, quando os espanhóis desbravaram a América, os Mayas encontrados eram simples agricultores que apenas praticavam rituais religiosos de seus ancestrais.

          Os incas viveriam uma história semelhante. Até o século 14, eram só mais uma tribo indígena espalhada pela cordilheira dos Andes. Mas a partir do século 15 se expandiram, atacando vilas vizinhas.

          Quando os espanhóis chegaram, os incas já dominavam uma grande área do norte do Equador à região central do Chile. Epidemias e lutas pela sucessão imperial deixaram a civilização enfraquecida para enfrentar os conquistadores europeus. Resultado: assim como fizeram com os astecas, os espanhóis derrotaram o império Inca em apenas três anos, de 1532 a 1535.

          A cultura daquela época referia-se ao Sol como “Deus” pela instituição do Monoteísmo, e tudo que se tratava como Divindade tinha alguma referência ao Sol como “fonte da vida”, por isso comparado a Deus. Os Mayas e os Incas tinham a classe governante toda formada por Sacerdotes para proporcionar o culto ao “deus Sol”.

          Além das suas diversas classes de sacerdotes, os Incas tinham instituído a formação das virgens dedicadas exclusivamente aos rituais sagrados. As mulheres que poderiam participar dos cultos religiosos eram “oferecidas” ao “deus Sol”, porém, por ser mulher, ela teria que ser preparada desde criança para possuir a pureza necessária aos rituais.

          Aquelas mulheres eram chamadas de “Acllas”, cuja tradução é “escolhida” e, por serem uma oferenda ao “deus Sol”, a “Aclla” era chamada de “Virgem do Sol”.

          Assim, a citação “Virgem do Sol” no canto das Mayas refere-se às “Acllas”, adolescentes que eram escolhidas para fazerem parte dos cultos religiosos dos Incas, civilização que cultuava o “deus Sol”.

          As “Acllas” era escolhida entre meninas com idade de oito anos, por sua beleza singular para servir ao “deus Sol”. Quando escolhidas, essas meninas eram levadas, independente da vontade da família, para o Acllahuasi, local semelhante a um convento, onde pelo resto de suas vidas viveriam sob vigilância, isoladas do resto do mundo, até que fossem “oferecidas” ao “deus Sol”, ou que fosse escolhida por um nobre para ser sua esposa.

          O Acllahuasi ficava sob a direção de uma superiora, conhecida como Mamo Cuna, educadora, vigilante e examinadora das jovens submetidas à sua tutela.

          Ao instituírem o Acllahuasi os sacerdotes não tinham somente o objetivo de serviços religiosos, mas, também, propiciavam uma educação seletiva e esmerada para as jovens das classes superiores, dado que, uma vez chegada à idade da puberdade, entre os treze e os quinze anos de idade, passavam a ser “apresentadas em sociedade”, para serem as prometidas de senhores da nobreza, pois o período como Aclla era a garantia da qualidade da sua linhagem e a melhor educação e a melhor prova exibível publicamente da sua incontestável virgindade.

          Pelas leis da época, se uma “Aclla” fosse surpreendida com um homem significava a sua inapelável condenação à morte, e uma morte cruelmente exemplar, deixando-a morrer de inanição, para que não fosse a mão do ser humano que matasse uma sacerdotisa do “deus Sol”, mas sim, o abandono.

          Em contrapartida, se uma “Aclla” estivesse grávida e não houvesse provas de que houvesse tido contato com um homem, se considerava que tal gravidez tinha sido realizado pela explícita vontade e pessoal ação do “deus Sol” e, automaticamente, ao nascer, o filho dela era considerado privilegiado “filho do deus solar” e, como tal, recebia um tratamento de favor para o resto de seus dias.

TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS – VALE DO AMANHECER

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