História
Salve Deus!
Na Planície Peloponense havia um povoado onde uma pitonisa, chamada Magdala, Madrinha dos Devas, formou um grupo de Nityamas (*), poderosas moças que manipulavam muitas energias, fazendo trabalhos que protegiam aos numerosos homens que partiam para as guerras. Dominavam forças que atuavam nas condições meteorológicas, faziam profecias e liam a sorte nas mãos. Os homens que ficavam na aldeia, inválidos ou muito jovens para participar de combates, começaram a ajudar as Nityamas, e receberam sua consagração como Magos, Filhos de Devas, após desenvolverem sua mediunidade e adquirir poderes espirituais. Em sua origem persa, mago significa “poderoso”. Viajavam, atravessando terras e mares, levando à humanidade seus conhecimentos doutrinários e a Voz do Céu.
No Oriente, os Magos obtiveram grande importância política e religiosa, chegando a ter autoridade de reis, mas não eram reis. Medas e Persas, Assírios e Caldeus foram profundamente influenciados pelos Magos, que tinham os profundos conhecimentos da Astronomia e da Astrologia, participando, também, pela influência do Judaísmo, da expectativa da chegada do Messias. Alertados pela Estrela Sublimação, três Magos foram a Jerusalém para adorar o Filho de Deus, que nascera em Belém, sempre guiados pela Estrela. Seus nomes eram Melchior (em hebreu: “Rei da Luz”), Baltazar (aramaico: “Deus proteja a vida do Rei”) e Gaspar (persa: “O Vencedor”).
Os três Reis Magos são personagens citados na bíblia somente pelo Evangelista Mateus:
Mateus, 1-11:
E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. …; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.
Observemos que em momento algum a Bíblia tradicional cita que são três os Reis Magos, e tampouco cita seus nomes (Melquior, Baltasar e Gaspar).
O fato de serem três os Reis Magos e os seus nomes serem Melquior, Baltasar e Gaspar está contido somente em um dos Evangelhos Apócrifos, mais especificamente no Evangelho Apócrifo Armeno da Infância, datado do final do século VI, quando em seu capítulo 5,10, relata:
Evangelho Apócrifo Armeno, 5,10: …Um anjo do Senhor foi depressa ao país dos persas para avisar aos reis magos e ordenar a eles de ir e adorar o menino que acabara de nascer. Estes, depois de ter caminhado durante nove meses, tendo por guia a Estrela, chegaram à meta exatamente quando Maria tinha dado à luz. Precisa-se saber que, naquele tempo, o reino persiano dominava todos os Reis do Oriente, por causa do seu poder e das suas vitórias. Os Reis Magos eram 3 irmãos: Melquior, que reinava sobre os persianos; Baltasar, que era rei dos indianos, e Gaspar, que dominava no país dos árabes. …
Naquela época, os três Reis são chamados de “Magos” não porque se dedicassem à magia, mas sim, porque tinham grande conhecimento da astrologia. De fato, entres os persas se dizia “Mago” aqueles mesmos estudiosos que os judeus chamavam de “escribas”, os gregos chamavam de “filósofos” e os latinos de “sábios”.
Os presentes que os magos trazem para o Menino Jesus têm um rico significado simbólico:
O ouro:
Metal precioso por excelência, simbolizando a realeza.
O incenso:
Perfume que se queima, é usado durante as celebrações de rituais e de venerações religiosas, como símbolo da divindade.
A mirra:
Vinda de uma planta que, misturada com óleo, era usada para fins medicinais, cosméticos e religiosos, e também para embalsamar os corpos, simbolizando a esperança de uma vida após o desencarne.
Algumas religiões deixaram de falar sobre os três Reis Magos por não constar seus nomes na Bíblia tradicional (como a linha Católica e algumas das linhas Evangélicas, por exemplo).
Os Evangelhos apócrifos, também conhecidos como “Livros Pseudo-canônicos”, foram escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, existem livros apócrifos do Antigo e do Novo Testamento) nos quais algumas das primeiras comunidades cristãs não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.
Além dos livros apócrifos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, aproximadamente 50 (cinquenta) outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento. Assim, em algumas religiões um desses Evangelhos é considerado apócrifo, e em outras não, não existindo um consenso único sobre o assunto.
TEMPLOS DO AMANHECER
CASTELO DOS DEVAS – VALE DO AMANHECER
5 pensamentos em “Falange Missionária – Mago”
Sou Mago e trabalho na lei do auxílio pois sem caridade não há salvação.
A história é muito importante e a falange de mago é muito especial. É importante para a espiritualidade.
Salve Deus
Muito bom essa falange de mago
gostei muito desses texto eu vou se tornar um grande
vou me tornar um grande mago